segunda-feira, 3 de maio de 2010

- Reencontros -

Como saber se as escolhas que eu tomei são, de fato, as melhores a serem tomadas?
Sempre ouvi dizer que devemos ouvir a razão ou a emoção.
E se eu quiser mudar todas as regras e seguir as duas?
Ou se eu me revoltar a ponto de não pensar antes de fazer alguma coisa?
Eu tenho o costume de sonhar coisas bonitas simbolizando a dor real e futura de alguém.
Será que aquele sonho completamente estranho e sem sentido que eu tive contigo foi um aviso prévio de que a minha hora de escolha estava chegando?
Eu vou continuar sem saber se as escolhas que tomei são certas ou incertas.
Eu sei que pensamentos voam para longe, por todos os tempos verbais.
O passado da minha vida feliz, o presente da minha vida triste e o futuro que a Deus pertence.
A única certeza presente na minha mente que ainda não era tão certa, era que esse dia iria chegar.
Chegou.
E eu estou arriscando tudo o que tenho.
Dessa vez não quero errar, e nem acertar.
Quero que fique de um jeito tragável, tolerável e maleável.
Sem discuções por causas ridiculas, sem amores inventados e sem data de vencimento.
Quero apenas o que seja bom pra mim, porque ninguém vai querer o ruim, muito menos eu que já provei tanto deste que me trouxe até aqui.
Triste, porém capaz de tolerar até os meus próprios pecados ingênuos.
Capaz até de se arrepender de erros que nunca foram meus.
Capaz de sugar até a minha última gota de verdade.
E se tudo isso der errado novamente.
Paramos, pensamos e esquecemos, por fim e com muita dor, aquilo em que tanto lutei por acreditar fielmente.

- By: Kellovers Kurrupako 

Um comentário:

Paulinha Mendes. disse...

Muito bom o texto Kell! Se encaixa muito a mim tb.. hehe
beeijos amore *-*