segunda-feira, 24 de maio de 2010

- Incertezas -

Para que chorar por um passado tão antigo?
Eu ainda não entendo os meus próprios sentimentos e muito menos os seus.
Eu queria saber ler a mente de outras pessoas pra pelo menos me anestesiar antes de me ferir.
Só que eu sei que as coisas são cada vez mais confusas.
Não sei se você fala de mim e nem sei se devo falar de você.
Eu apenas pretendo me equilibrar mais nas minhas próprias emoções.
Os sentimentos são verdadeiros enigmas, que com o passar do tempo fica ainda mais dificil de desvendar.
Eu gostaria de sentir o que você sente pelo menos uma vez, só pra ver se a minha concepção de que os nossos sofrimentos e angústias são realmente iguais.
As vezes fico imaginando que toda essa dor seja real, depois eu imagino uma farsa.
Eu tento olhar no fundo dos seus olhos, mais sei que é perigoso demais, e o meu coração é frágil.
Estou num momento em que a incerteza é a minha única certeza.
E que as folhas de papel já não são mais minhas melhores amigas.

- By: Kellovers Kurrupako

domingo, 16 de maio de 2010

- Palavra-chave -

Não tenho o que falar.
Talvez eu até tenha, mais estaria sendo a juiza de uma vida que não pertence a mim.
Vivi histórias que fariam rir, outras histórias que fariam chorar.
Hoje eu não sei ao certo se me conformo e deixo me levar a diversão dessa situação ou se choro conforme a sua gravidade.
Concluindo, eu estava com dúvidas, e essas dúvidas só aumentaram conforme o tempo.
Claro que tive minhas confirmações (não tão claras assim).
Posso dizer que mesmo não querendo estou apostando, sem fé nenhuma, numa sorte que eu não tenho.
Talvez dê certo, talvez seja só uma fase da minha ou da sua vida, talvez seja mais uma prova que a vida insiste em nos pedir, ou talvez eu esteja acreditando numa fantasia, que tem todos os sentimentos envolvidos.
Desculpe, mais as vezes temos que rir de nossas próprias piadas ridiculas, ou chorar as nossas próprias mágoas.
O misto de emoções se tornam únicos em mim.
Eu só acredito que o tempo me fará enxergar tudo o que eu não consigo ver agora.
E espero que este não me decepcione mais uma vez, porque eu terei a certeza de que fui mais uma tola.

- By: Kellovers Kurrupako

quarta-feira, 5 de maio de 2010

- Fragmentos -

Hoje assistindo um filme de amor qualquer, eu percebi o quanto o amor pode nos deixar totalmente fora de si.
O amor enlouquece a gente.
Esquecemos de tantas pessoas, abandonamos completamente. Mas não de propósito.
E sim por estarmos tão cegos de tanto amor.
Esquecemos por um segundo das dores que são causadas por quaisquer outras coisas.
Não sei se estava ao certo apaixonada.
Eu senti todos estes que posso hoje chamar de sintomas.
Mais depois de tanta decepção, eu ainda continuo sofrendo.
E antes disso eu nunca havia percebido que o amor doia tanto.
Talvez seja apenas um simples exagero meu.
Mas minha tristeza e minha angústia sempre resurgem, não sei quando e nem de onde.
Não gosto de sentir nada disso.
Me parece um castigo que eu esteja recebendo sem merecimento.
Sim, tenho que parar de ser tão exagerada.
Estou cansada de ouvir tantas músicas românticas.
A inveja mata, eu sei.
Tudo tem seu tempo, tudo tem sua hora.
Quem sabe, num futuro próximo eu esteja por aí feliz, enquanto isso que escrevo hoje esteja esquecido no passado?
Isso só o tempo poderá me dizer.

- By: Kellovers Kurrupako

segunda-feira, 3 de maio de 2010

- Inaceitável -

Será que eu não aprendo nunca?
Após tanta revolta e tanta tristeza, cometo o mesmo erro banal.
Sei que fui contra todas aquelas regras de proteção que todos tinham por mim.
Mais eu preferi ver até onde isso vai chegar.
Quero saber se a ilusão tomará conta de mim novamente ou se depois do mundo girar tanto, as coisas mudaram. Amadureceram.
Não me sinto sinto feliz, muito menos triste.
Estou vivendo a verdadeira dinâmica dos porquês.
Mas isso não vem ao caso.
Eu sei que posso me arrepender por esse suposto erro.
Mais espero não estar errando no intuito de que tudo isso seja uma nova fase. Um novo começo.
Porque eu acredito que tudo sofre transformação.
(Até mesmo uma folha em branco, com o tempo se amarela)
Então não tem porque julgar atitudes sem antes acreditar na inocência, seja ela real, ou apenas localizada na minha mente.
E claro que agradeço áqueles que me querem bem.
Mais infelizmente, a minha crença vai me dizer se eu vou ser feliz ou se eu vou me arrepender pelo resto da vida pelo suposto erro que cometi.

- By: Kellovers Kurrupako

- Reencontros -

Como saber se as escolhas que eu tomei são, de fato, as melhores a serem tomadas?
Sempre ouvi dizer que devemos ouvir a razão ou a emoção.
E se eu quiser mudar todas as regras e seguir as duas?
Ou se eu me revoltar a ponto de não pensar antes de fazer alguma coisa?
Eu tenho o costume de sonhar coisas bonitas simbolizando a dor real e futura de alguém.
Será que aquele sonho completamente estranho e sem sentido que eu tive contigo foi um aviso prévio de que a minha hora de escolha estava chegando?
Eu vou continuar sem saber se as escolhas que tomei são certas ou incertas.
Eu sei que pensamentos voam para longe, por todos os tempos verbais.
O passado da minha vida feliz, o presente da minha vida triste e o futuro que a Deus pertence.
A única certeza presente na minha mente que ainda não era tão certa, era que esse dia iria chegar.
Chegou.
E eu estou arriscando tudo o que tenho.
Dessa vez não quero errar, e nem acertar.
Quero que fique de um jeito tragável, tolerável e maleável.
Sem discuções por causas ridiculas, sem amores inventados e sem data de vencimento.
Quero apenas o que seja bom pra mim, porque ninguém vai querer o ruim, muito menos eu que já provei tanto deste que me trouxe até aqui.
Triste, porém capaz de tolerar até os meus próprios pecados ingênuos.
Capaz até de se arrepender de erros que nunca foram meus.
Capaz de sugar até a minha última gota de verdade.
E se tudo isso der errado novamente.
Paramos, pensamos e esquecemos, por fim e com muita dor, aquilo em que tanto lutei por acreditar fielmente.

- By: Kellovers Kurrupako